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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Projeto Cultura Afro

SUBTEMA: A arte africana e suas influências

PROFESSORES: Diana Carvalho
Edilaine de Almeida
Ezilda Feuzer Zandonai
José Valmir Campanholo
Terezinha Daló de Moura
Veronita Maria Buzzi Feuzer

PÚBLICO ALVO= Alunos do Ensino Fundamental e Médio da Escola de Educação Básica “Regente Feijó” – Lontras SC.


JUSTIFICATIVA:

A cultura africana oferece elementos relacionados a todas as áreas do conhecimento onde será trabalhado em todas as séries do ensino fundamental e Médio.
  O Ensino da História sempre privilegiou as civilizações que vieram em torno do Mar Mediterrâneo. O Egito estava entre elas, mas raramente, relacionadas à África, tanto que, junto com os outros países do Norte do Continente, pertence a chamada África Branca, termo usado que despreza os povos negros que ali viveram antes das invasões dos persas, gregos e romanos.
O Continente Africano era dividido em Reinos antes da chegada dos Europeus.
O Reino do Congo era dividido em aldeias familiares, distritos e províncias, e todos os governadores eram conselheiros do rei. Esses são comparados com o modo de vida do negro em nosso país, na época da escravidão, nos quilombos e nos dias de hoje.
 Historicamente, o Brasil teve uma postura ativa e permissiva diante da discriminação que atinge a população afro-descendente brasileira.
  Na geografia abordou-se o processo de colonização e descolonização do continente africano, os Plantations (fronteiras artificiais), Apartheid, deserto do Saara entre outras paisagens naturais.
  A África é um imenso continente, com grande diversidade étnica, cultural e política, onde a maioria da população vive em situação de extrema pobreza.

Na Arte abordaremos os elementos da cultura dos povos Africanos, conceituando a arte abstrata e o geometrismo, as danças, mitos, adereços, máscaras,  teatro, e a pintura, relacionando essas produções as manifestações artísticas do Continente Europeu e América Latina.
"Como a cultura dos povos Africanos é pouco conhecida para nós, fica fácil se deslumbrar com o diferente e esquecer de dar valor às culturas Africanas em sua essência".



OBJETIVO GERAL:
Introduzir o aluno dentro de um processo teórico/prático/os fundamentos teóricos dos elementos constitutivos da cultura Africana, com a interferência da mídia.



OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Valorizar a cultura dos povos africanos na sua essência;
Localizar em mapas o caminho geográfico, feito da África para o Brasil;
Destacar as contribuições dos povos afros para a economia brasileira;
Identificar no mapa da África como se deu a colonização européia e como o território africano ficou dividido por essas grandes potências, que delimitaram fronteiras arbitrárias e não respeitaram as diferenças étnicas e culturais entre os povos nativos;
Perceber que foi a partir de 1960 que a maioria dos países africanos tornaram-se independentes. Como era a economia desses povos antes e depois da colonização;
Identificar que a África produz alimentos para exportação e que um dos grandes problemas que os seus povos enfrentam atualmente é o de falta de alimentação, com exceção de alguns países;
Identificar alguns conflitos étnicos, políticos e religiosos de alguns países africanos, comparando-os e mostrar a fragilidade da ONU para resolver esse tipo de problema;
Conhecer e reconhecer o surgimento da arte Africana dentro de um contexto artístico/cultural/pedagógico com a Interferência da Mídia.
Proporcionar a compreensão e a aquisição das linguagens artísticas como: O teatro, a música, a dança, o desenho, a escultura, da escultura e a pintura.
Possibilitar que o aluno se expresse através do desenho, música, do teatro, da escultura, da arquitetura, da dança e da pintura.
Contextualizar a representação da figura humana na história, como também conhecer o folclore e suas manifestações artísticas.







REFERENCIAL TEÓRICO:


-ARTE AFRICANA:
Ela representa os usos e costumes das tribos africanas. O objeto de arte é funcional, desenvolvido para ser utilizada, ligada ao culto dos antepassados, profundamente voltado ao espírito religioso, característica marcante dos povos africano. È uma arte extremamente representativa, chama atenção pela sua forma e estética e os simples objetos de uso diário, como ornamentos e tecidos, expressam muita sensibilidade. Nas pinturas, assim como nas esculturas, a presença da figura humana identifica a preocupação com os valores étnicos, morais e religiosos. A escultura foi uma forma de arte muito utilizada pelos artistas africanos usando-se o ouro, bronze e marfim como matéria prima. Representando um disfarce para a incorporação dos espíritos e a possibilidade de adquirir forças mágicas, as máscaras têm um significado místico e importante na arte africana sendo usadas nos rituais e funerais. As máscaras são confeccionadas em barro, marfim, metais, mas o material mais utilizado é a madeira. Para estabelecer a purificação e a ligação com a entidade sagrada, são modeladas em segredo na selva. Visitando os museus da Europa Ocidental é possível conhecer o maior acervo da arte antiga africana no mundo.

AS FORMAS DA ARTE AFRICANA:



A pintura é empregada na decoração das paredes dos palácios reais, celeiros, das choupas sagradas. Seus motivos, muito variados, vão desde formas essencialmente geométricas até a reprodução de cenas de caça e guerra. Serve também para o acabamento das máscaras e para os adornos corporais. A mais importante manifestação da arte africana é, porém, a escultura. A madeira é um dos materiais preferidos. Ao trabalhá-la, o escultor associa outras técnicas (cestaria pintura, colagem de tecido).


 MÁSCARAS:




As "máscaras" são as formas mais conhecidas da plástica africana. Constituem síntese de elementos simbólicos mais variados se convertendo em expressões de vontade criadora do africano, foram objetos que mais impressionaram os povos europeus desde as primeiras exposições em museus do Velho Mundo, através de milhares de peças saqueadas do patrimônio cultural da África, embora sem reconhecimento de seu significado simbólico.
   A máscara transforma o corpo do bailarino que conserva sua individualidade e, servindo-se dele como se fosse um suporte vivo e animado, encarna a outro  ser gênio, animal mítico que é representando assim momentaneamente. Uma máscara é um ser que protege quem a carrega. Está destinada a captar a força vital que escapa de um ser humano ou de um animal, no momento da morte. A energia captada na máscara é controlada e posteriormente redistribuída em benefício da coletividade.


DANÇA



Na dança africana, cada parte do corpo movimenta-se com um ritmo diferente. O s pés seguem a base musical, acompanhados pelos braços que equilibram o balanço dos pés. O corpo pode ser comparado a uma orquestra que, tocando vários instrumentos, harmoniza-os numa única sinfonia.
Outra característica fundamental é o policentrismo que indica a existência no corpo e na música de vários centros energéticos, assim como acontece no cosmo. A dança africana é um texto formado por várias camadas de sentidos. Esta dimensionalidade é entendida como a possibilidade de exprimir através e para todos os sentidos. No momento que a sacerdotisa dança para Oxum, ela está criando a água doce não só através do movimento, mas através de todo o aparelho sensorial. A memória é o aspecto ontológico da estética africana. É a memória da tradição, da ancestralidade e do antigo equilíbrio da natureza, da época na qual não existiam diferenças, nem separação entre o mundo dos seres humanos e os dos deuses.
                                                            

PINTURA:



A pintura  parece ser atividade bastante apreciada por essas tribos, realizadas em superfícies como pedras.
O melhor exemplo desse tipo de prática pode ser dado pelas pedras decoradas do Sahara, pintadas durante interrompidos períodos de tempo.
  Essas pinturas eram realizadas por nômades pastores que por ali passavam e, muito provavelmente, faziam parte de seus ritos de iniciação para a vida adulta, tema freqüente da arte primitiva.


ESCULTURA E ARQUITETURA:



Entretanto, têm sido de povos agricultores os mais conhecidos exemplos da arte africana, como esculturas, a princípio colecionadas por arqueólogos e etnografistas do Século 19.

 A arquitetura também pôde desenvolver-se nessas áreas. Entre os povos migratórios, a escultura só pode ser realizada em pequena escala.



Os Ife, cuja cultura floresceu entre o ano 1000 e 1500 da Era Cristã, na região da Nigéria, eram conhecidos pelo seu estilo de esculturas em bronze mais naturalistas (principalmente nas representações da cabeça, uma vez que o restante do corpo não possuía aproximação com as proporções reais).
São bastante variados os tipos de trabalhos encontrados desse povo, sobretudo pela enorme quantidade de artistas que os realizavam.


  MÚSICA:




 



A música popular da África, como a música tradicional africana, é vasta e variada. A maioria dos gêneros contemporâneos de música popular africana baseada na polinização cruzada com a música popular ocidental. Muitos gêneros da musica popular como blues, jazz, salsa e rumba derivam em diversos graus das musicais tradicionais da África, levadas para as Américas por escravos africanos.
Embora não haja distintamente música pan-africana, não são comuns formas de expressões musicais, especialmente no interior das regiões.





INFLUÊNCIA AFRICANA:

No dia 28 de outubro de 1846, o Presidente de a República Joaquim Suares, aboliu a escravidão no Uruguai num processo que começou em 1825. Com a abolição da escravatura, os rituais de dança e africanas foram descritas em alguns documentos em Montevidéu e no campo, que ficaram conhecidos como Tangos.
O tango se desenvolveu  simultaneamente em Montevidéu e em Buenos Aires. Tradicionalmente considera-se uma criação de imigrantes italianos e espanhóis, os conhecedores opinam que a dança e a música africana influenciaram profundamente a música e os movimentos da dança que se associam com o tango.


Chegada ao Brasil: A arte africana chegou ao Brasil através dos escravos, que foram trazidos para cá pelos portugueses durante os períodos coloniais e imperiais. Em muitos casos, os elementos artísticos africanos fundiram-se com os indígenas e portugueses, para gerar novos componentes artísticos de uma magnífica arte afro-brasileira.


METODOLOGIA:
Esse trabalho consiste na elaboração e execução da qual demonstra como pretendo desenvolver as atividades referente o curso: Introdução à Educação Digital.
 Escolhemos no curso em conjunto o tema, que se refere sobre "A Influência das Mídias na Educação".
  O referencial teórico menciona sobre a arte na cultura africana e suas influências.
  Foi elaborado os planos de aula que serão realizados no ano de 2011, na continuação da 2° etapa do curso com as turmas, do Ensino Fundamental e ensino Médio.

O trabalho será desenvolvido em sala de aula, com atividades diversas:

A contextualização e interpretação histórica, política e cultural de textos contendo dados sobre o processo de colonização européia na África em decorrência da expansão marítimo-comercial e suas conseqüências. E o processo de descolonização desse continente a partir do fim da Segunda Guerra com o enfraquecimento das potências européias;
Trabalhos em mapas (cópias) das divisões por conjuntos regionais com base na localização dos países e com base nos fatores étnicos e culturais atuais;
A partir de vídeos, foram trabalhadas algumas questões da dependência econômica subordinada ao mercado capitalista;
Confecção de cartazes e mapas representando características socioeconômicas e ambientais do continente africano;
Orientação para pesquisa em livros e internet;
Desenvolvimento de debates em sala de aula;
Verificação do caminho geográfico feito da África para o Brasil, por meio do mapa-mundi;
Apresentações de peças de teatro, valorizando a cultura afro num todo: música, instrumentos musicais e culinária;
Confecção de um dicionário com palavras de origem Africana;
Construção de máscaras africanas com saco de pão.

CRONOGRAMA:

Um (1) Bimestre

Aplicado para alunos do Ensino Fundamental série inicial e final.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

  Livro didático - 7ª série - Geografia crítica – José William Visentini e Vânia Vlach. Internet,
  Vídeos – Os Gideões.
  Brasil – Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnicas Raciais e para o Ensino da História.

  Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial – Brasília: Mec. 2005. 35p.
Revista Nova Escola – Vários autores – São Paulo – edição de novembro de 2004 e 2005
 Sites – http://www.países-africa.com/
http://www.africa.com/

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Dias atuais

 Viivemos momentos de transformação social e o mundo cibernético está cada vez mais desumano, congelando os corações. Precisamos urgentemente olharmos o momento com outros olhos, não carnais, mas espirituais. Assim revertermos o quadro catastrófico ao qual está cada dia crescendo no mundo para sentirmos a presença do criador do universo.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Sou cursista do e-ProInfo

Como cursista, vejo de grande valia, este esforço para a qual foi oferecido este curso de aprimoramento de informática a nós professores estaduais, onde se busca a qualificação instrumental dos profissionais da educação.